Dia do Cinema Nacional
Se sentar diante de uma telona ou mesmo uma telinha e ver as luzes piscando e contando sobre alguma coisa, é uma das mais brilhantes experiências. Do preto ao branco, até as cores mais vibrantes, as histórias que são contadas nas telas do cinema brasileiro, marcam a cultura de um povo cheio de diversidade e uma pluralidade riquíssima.
O cinema no Brasil se iniciou com a figura importante de Afonso Segreto, que filmou a Baía de Guanabara em 19 de junho de 1898, enquanto estava a bordo do navio Brèsil. Por ser a primeira produção cinematográfica em terras brasileiras, essa data se tornou o Dia do Cinema Nacional.
Assim como os meios de comunicação se desenvolveram com o passar do tempo, o modo de produção das obras cinematográficas também passou por diversas modificações. De lá para cá, desde a gravação da primeira cena em território nacional, muitas obras foram produzidas e ganharam notoriedade nas mais diversas premiações nacionais e internacionais.
O mini documentário foi o primeiro gênero cinematográfico a ser exibido no Brasil, e era caracterizado por exibir cenas do cotidiano brasileiro. As pequenas e primeiras salas de cinema fixo que exibiam para o público essas produções, foram construídas na grande São Paulo e no Rio de Janeiro, no início do século XX.
Após a Primeira Guerra Mundial, a influência do cinema do Brasil, começou a perder espaço para as produções norte-americanas e europeias. O cinema hollywoodiano ganhava espaço no mundo com suas produções retratando o American way of life.
Entretanto, o cinema nacional continuou a produzir grandes obras de notoriedade, e que vieram a ser premiadas diversas vezes posteriormente. Grandes clássicos como Central do Brasil(1998), Cidade de Deus (2002), O Auto da Compadecida(2000) e Bacurau(2019), são algumas dessas produções.
A data 19 de junho é importante para lembrar do quanto o cinema no Brasil resistiu, e merece ser ampliado para os diversos espaços. Além do mais, é um direito de todos e deve ser acessível. Viva o Cinema brasileiro!
Por: Mírian dos Santos Neves
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